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Hesteatose hepática e dores cervicais

 Qual a relação que um problema visceral poderia ter com sintomas neurológicos como dores de cabeça ou parestesia de membros? Acompanhe o que uma disfunção hepática pode acarretar. Primeiro de tudo, todos os nossos órgãos têm um padrão de dor referida, ou seja, apesar de haver um problema em um local, a dor surge em outro. Um caso clássico disso é quando ocorre um infarto. A pessoa que está infartando relata dor em todo o membro superior esquerdo, mandíbula, pescoço e peito. Outro exemplo são as mulheres com cólica menstrual que além de referirem dor em abdome baixo, relatam dores na coluna lombar.  Dores de origens intestinais e renais também são fonte de dor na lombar e no caso dos intestinos e útero, a dor referida pode chegar em alguns pontos dos membros inferiores, levando a crer que seja um sintoma do nervo ciático quando na verdade é uma disfunção visceral. Isso acontece, porque o sistema nervoso autônomo (que inerva os órgãos) faz parte do sistema nervoso periférico (que inerva

Dieta do tipo sanguíneo?

  O seu sangue pode determinar o que você deve ou não comer? Dentre suas múltiplas funções, a capacidade de nutrição e interação da fisiologia do sangue em nosso organismo faz com que muitos estudos partam da premissa de que cada tipo sanguíneo pode ser separado em dietas ou regimes alimentares específicos. Será? Eu, particularmente, vejo com muita cautela essa teoria. Primeiro porque não há de fato, evidências científicas robustas sobre isso. Segundo porque, a exemplo do tipo A, teria basicamente vegetais para essa pessoa comer, alimento esse, geralmente rico em venenos e pesticidas, sendo que orgânicos não estão ao alcance de todos. Lógico que se você retirar lixos industrializados, açúcar e farinhas e laticínios, de cara sairá ganhando. Mas eu aposto mais em um equilíbrio nutricional. Pois há nutrientes de origem animal, que infelizmente não existe em vegetais. Goste ou não. E nem todos tem condições de suplementar ou de terem um acompanhamento por um ortomolecular ou nutricioni

ALIMENTOS ANTIINFLAMATÓRIOS

A inflamação crônica é a base de praticamente todas as doenças. Mas primeiro é bom saber:  O que é inflamação? Em qualquer infecção ou lesão, nosso organismo desenvolve a inflamação como um mecanismo de defesa que faz parte do processo de cura. Por exemplo, se você torce seu tornozelo e ele incha, isso é um sinal para alertá-lo sobre a lesão no local. Em princípio, ele te ajuda a proteger contra traumas piores. Mas ele pode se tornar um problema quando o agente infeccioso real não foi eliminado – então o corpo sozinho não consegue encerrar a resposta inflamatória. Desse modo, uma inflamação benéfica pode se tornar crônica, e e aí sim é quando inflamação torna-se um problema. Ou seja, a inflamação aguda é um mecanismo de cura, cujo o foco precisa ser tratado ou poderá virar um foco inflamatório crônico. Um foco de nflamação crônica, mesmo que subclinica, ativa constantemente, gatilhos de sistemas reativos inflamatórios que recrutam secretação de cortizol, como reação natural a um eleme

Dieta paleo & diabetes

Dieta paleo e o controle da diabetes. A dieta ocidental contemporânea tem um papel central na patogênese de várias doenças crônicas - 'doenças da civilização' - como obesidade e diabetes.  Investigamos no diabetes tipo 2 se uma dieta semelhante à consumida por nossos ancestrais caçadores-coletores pré-agrícolas (dieta do tipo 'Paleolítico') confere benefícios à saúde.  Assuntos / Métodos:  Realizamos um estudo ambulatorial com dieta controlada metabolicamente em pacientes com diabetes tipo 2.  Comparamos as descobertas em 14 participantes que consumiram uma dieta Paleo composta por carne magra, frutas, vegetais e nozes, e excluindo o sal adicionado, e alimentos do tipo não paleolítico compreendendo grãos de cereais, laticínios ou leguminosas, com 10 participantes em uma dieta baseada em recomendações  pela American Diabetes Association (ADA) contendo ingestão moderada de sal, laticínios com baixo teor de gordura, grãos inteiros e legumes.  Houve três dietas de aceler

AS VEZES A FOME É SEDE!

 Você sabia que muitas vezes a sensação de fome, na verdade é sede?  O hipotálamo é o responsável pelo envio de mensagens de fome e sede. Sentir a sensação de fome é mais comum do que a de sede, e quando essa aparece, provavelmente já estamos 2% desidratados. Uma das funções da nossa alimentação é fornecer uma parte da água que precisamos diariamente. Por isso que muitas vezes, quando estamos pouco hidratados, nosso corpo “pede comida”, mas com o objetivo de adquirir água. O grande problema é que uma boa parte da população tem consumido cada vez mais alimentos secos, desidratados e industrializados, ao invés de alimentos naturais como frutas e vegetais, que contém maior teor de água. E frases como: "Eu como e belisco o tempo todo e a fome não  passa…” ficam fáceis de serem compreendidas. ⠀ A desidratação ocorre quando os líquidos perdidos pelo corpo durante o dia não são repostos por meio da ingestão de água. Dessa forma, ao perder muita água, o corpo fica fora de equilíbrio e

A BASE DA SAÚDE

É muito comum as pessoas pensarem que estão saudáveis depois de fazerem exames bioquímicos de rotina e  estes não apresentarem alterações no diagnóstico, de acordo com os valores de referência ali descritos.   Mas será que essas pessoas estão realmente saudáveis ao terem como parâmetro, valores estatísticos baseados em pessoas doentes que procuram laboratórios por requisição médica? Como está  seu processo digestivo? Será que elas estão conseguindo nutrir seu corpo adequadamente? Dormem o suficiente e acordam revigorados? Como está o seu humor? E a disposição? A libido? A memória? A alegria natural, pelo simples fato de estar vivo? A vontade de fazer exercícios, de criar, de renovar, de querer aprender coisas novas? Você se sente assim com remédios que médicos lhe receitam? Se sente pleno? Então esta tudo bem, tudo certo. Saiba que você é o primero entre milhões de pessoas a se sentirem assim com o que a industria farmacêutica comercializa pelas mãos da medicina que moldou aos seus int

Enzimas digestivas e sua importância

SUPLEMENTAÇÃO ENZIMAS DIGESTIVAS: O QUE SÃO E COMO ATUAM Responsáveis por digerir os nutrientes dos alimentos, as enzimas digestivas têm papel fundamental em nossa saúde. Descubra quais são as mais importantes e saiba como podem ser suplementadas. O QUE SÃO ENZIMAS DIGESTIVAS As enzimas digestivas são moléculas produzidas pelo nosso organismo e que também estão disponíveis em alimentos crus, que aceleram reações químicas. Na digestão, são responsáveis pela quebra das macromoléculas presentes nos alimentos em moléculas menores, facilitando assim sua absorção pelo intestino, além de deixar os micronutrientes (vitaminas e minerais) livres e disponíveis para o processo de absorção, nutrindo e fornecendo energia às células. QUAIS ENZIMAS SÃO CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS • DPP-IV: tem ação sobre a caseína e o glúten, substâncias alergênicas e muitas vezes responsáveis por gases e inchaço; • Amilase e amilase bacteriana: auxiliam na quebra do amido, transformando-o em maltose e g

Alimentos que elevam o bom colesterol.

  Consumir a quantidade certa de gordura e ter uma alimentação equilibrada ajuda a manter o nível do colesterol bom (HDL) alto, acima de 60 mg/dL, que é o desejável para adultos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Dessa forma, diminui-se o risco de doenças cardiovasculares. E além de ficar de olho na alimentação é importante praticar atividade física regularmente e fazer exames de rotina para controlar os níveis de colesterol no sangue. Confira, a seguir, os alimentos que ajudam a aumentar o HDL 1. Azeite de oliva Consumir azeite de oliva extravirgem, ou seja, o tipo que não foi submetido a processos de refinamento, pode ajudar a impedir o acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos, sem falar que o líquido também controla o colesterol total no organismo. Bastam duas colheres por dia para obter os benefícios. 2. Aveia Considerado um dos melhores alimentos para a saúde do coração, quando se junta à água, a aveia auxilia o intestino a eliminar o excesso da

Medicações que interferem na função da tireoide

  Medicações que interferem na função da tireoide A lista de medicamentos que interferem na função da tireoide é muito extensa, e o endocrinologista tem que estar habituado a reconhecer estes potenciais interferentes. Essa lista inclui remédios utilizados para tratamento de câncer, arritmias, doenças inflamatórias, entre outros. Está com pressa? Cheque o infográfico no final. Se tiver um pouquinho mais de tempo continue lendo: Basicamente, os remédios podem interferir na tireoide por alguns mecanismos diferentes, que podem ser agrupados para facilitar o entendimento: (1)  interferência direta  no eixo de funcionamento da tireoide, (2)  interferência no tratamento  de doenças da tireoide, (3)  interferência nos resultados  de exames da tireoide, que geram resultados equivocados. Interferência no eixo tireoideano Medicações utilizadas para tratamento de tumores : são os chamados inibidores de “checkpoint” imune, drogas relativamente novas, que podem desencadear diversas doenças endocrino

12 frutas low carb.

  1 – Abacate Conhecido por ser um alimento calórico, o  abacate  é considerado bastante saudável por apresentar nutrientes como fibras, gorduras boas, vitaminas A, E e do complexo B, e sais minerais, como cálcio, ferro, fósforo e magnésio. Porém, ele é uma das frutas low carb que menos apresentam quantidades de carboidratos em sua composição. 2 – Acerola De forma geral, as frutas vermelhas são opções com pouca quantidade de carboidratos, como é o caso da  acerola . Em contrapartida, ela também se mostra uma opção nutritiva, uma vez que carrega antioxidantes, flavonoides, vitaminas A, C e do complexo B, e minerais, como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio e zinco. 3 – Amora A  amora  é outra componente do grupo das frutas vermelhas que tem baixas quantidades de carboidratos. No entanto, ela tem outras propriedades nutritivas essenciais para o bom funcionamento do organismo, como antioxidantes, flavonoides, vitaminas C, E, K e do complexo B, e sais minerais, como ferro, magnésio,