Pular para o conteúdo principal

Dieta do tipo sanguíneo?

 


O seu sangue pode determinar o que você deve ou não comer? Dentre suas múltiplas funções, a capacidade de nutrição e interação da fisiologia do sangue em nosso organismo faz com que muitos estudos partam da premissa de que cada tipo sanguíneo pode ser separado em dietas ou regimes alimentares específicos. Será?

Eu, particularmente, vejo com muita cautela essa teoria. Primeiro porque não há de fato, evidências científicas robustas sobre isso. Segundo porque, a exemplo do tipo A, teria basicamente vegetais para essa pessoa comer, alimento esse, geralmente rico em venenos e pesticidas, sendo que orgânicos não estão ao alcance de todos.
Lógico que se você retirar lixos industrializados, açúcar e farinhas e laticínios, de cara sairá ganhando. Mas eu aposto mais em um equilíbrio nutricional. Pois há nutrientes de origem animal, que infelizmente não existe em vegetais. Goste ou não.
E nem todos tem condições de suplementar ou de terem um acompanhamento por um ortomolecular ou nutricionista de mente aberta para o conceito da nutrigenômica.

Alimentação pelos tipos de sangue:Sangue Tipo "O" – São carnívoros, com o aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso o contrário correm o risco de desenvolver doenças gástricas, como úlceras e gastrites, devido à produção de sucos gástricos. Alimentos indicados: Peixes, frutas (ameixa e figo) e verduras (abóbora, brócolis, alface e salsa).

Sangue Tipo "A" – São vegetarianos, com o aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é limitada. Alimentos indicados: Queijo de soja, tofu, frutas (abacaxi, limão, cereja), verduras (cenoura, cebola), arroz, aveia e alho.

Sangue Tipo "B" – Podem tolerar dietas mais variadas. É o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral. Alimentos indicados: Peixes, iogurte, frutas (banana, mamão, uvas), verduras (batata doce, berinjela, beterraba), arroz integral e aveia integral.

Sangue Tipo "AB" – Necessitam de uma dieta equilibrada, contendo um pouco de tudo. Alimentos indicados: Peixes, iogurte, queijos (cottage, mussarela e ricota), frutas (kiwi, uvas, limão, ameixa), verduras (aipo, alho, pepino, couve-flor),

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

12 frutas low carb.

  1 – Abacate Conhecido por ser um alimento calórico, o  abacate  é considerado bastante saudável por apresentar nutrientes como fibras, gorduras boas, vitaminas A, E e do complexo B, e sais minerais, como cálcio, ferro, fósforo e magnésio. Porém, ele é uma das frutas low carb que menos apresentam quantidades de carboidratos em sua composição. 2 – Acerola De forma geral, as frutas vermelhas são opções com pouca quantidade de carboidratos, como é o caso da  acerola . Em contrapartida, ela também se mostra uma opção nutritiva, uma vez que carrega antioxidantes, flavonoides, vitaminas A, C e do complexo B, e minerais, como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio e zinco. 3 – Amora A  amora  é outra componente do grupo das frutas vermelhas que tem baixas quantidades de carboidratos. No entanto, ela tem outras propriedades nutritivas essenciais para o bom funcionamento do organismo, como antioxidantes, flavonoides, vitaminas C, E, K e do complexo B, e sais minerais, como ferro, magnésio,

Hormônios Intestinais no Controle do Apetite e Obesidade

Os nutrientes induzem a saciedade, que é uma sensação produzida pelo sistema nervoso central após detectar uma quantidade adequada de nutrientes por um determinado período de tempo. Portanto, detectar corretamente os nutrientes é o fundamento da saciedade. Intui-se que a detecção de nutrientes seja mais precisa do que aquela de volumes; caso contrário, os animais que se alimentam de substâncias não nutritivas poderiam se sentir impropriamente satisfeitos e deflagrar respostas metabólicas pós-prandiais como a secreção de insulina, impropriamente, gerando hipoglicemia. A detecção de nutrientes é essencial, a detecção de volumes é assessória. Pacientes submetidos à gastrectomia total apresentam regulação de apetite bastante normal. Talvez essa possa ser a razão pela qual cirurgias puramente restritivas no tratamento da obesidade apresentam resultados piores quando comparados a todas as técnicas que, de alguma forma, levem os nutrientes mais rapidamente para o intestino. Os nutrientes são

Hesteatose hepática e dores cervicais

 Qual a relação que um problema visceral poderia ter com sintomas neurológicos como dores de cabeça ou parestesia de membros? Acompanhe o que uma disfunção hepática pode acarretar. Primeiro de tudo, todos os nossos órgãos têm um padrão de dor referida, ou seja, apesar de haver um problema em um local, a dor surge em outro. Um caso clássico disso é quando ocorre um infarto. A pessoa que está infartando relata dor em todo o membro superior esquerdo, mandíbula, pescoço e peito. Outro exemplo são as mulheres com cólica menstrual que além de referirem dor em abdome baixo, relatam dores na coluna lombar.  Dores de origens intestinais e renais também são fonte de dor na lombar e no caso dos intestinos e útero, a dor referida pode chegar em alguns pontos dos membros inferiores, levando a crer que seja um sintoma do nervo ciático quando na verdade é uma disfunção visceral. Isso acontece, porque o sistema nervoso autônomo (que inerva os órgãos) faz parte do sistema nervoso periférico (que inerva